A diverticulite é uma enfermidade que acontece quando os divertículos (que são saliências gastrointestinais em que ficam pequenas quantidades de fezes) são infectados ou sofrem alguma inflamação. Quando isso acontece, podem surgir abcessos ou até mesmo alguma perfuração.

Sintomas

• A diverticulite aguda acontece quando existe uma complicação nos divertículos. A gravidade da situação pode variar e alguns dos sintomas são:
• Dificuldade para urinar;
• Constipação (Prisão de ventre);
• Fístulas;
• Sangue nas fezes;
• Dor abaixo da área do umbigo, que se move para a parte inferior esquerda do abdômen;
• Náuseas e vômitos;
• Febre;
• Sangramentos;
• Diarreia.

Diagnóstico

A localização dos divertículos no paciente acaba acontecendo muitas vezes de maneira não intencional. Ele começa a fazer exames para investigar alguma outra situação e o médico identifica a condição nesse processo.

A doença possui uma certa diversidade quanto a sua forma de manifestação e também no que diz respeito à sua gravidade. A identificação da diverticulite aguda em muitos casos é feita baseando-se no histórico do paciente e em exames físicos (abdominal, retal e pélvico).

O uso de exames de imagem, como a tomografia computadorizada, em pacientes com suspeita de diverticulite tornou-se o melhor método de análise.

O médico utiliza todas as informações coletadas nos exames de imagem para definir o diagnóstico.

Tratamento

A internação de pacientes com diverticulite aguda não é um padrão e acontece em menos de 20% dos casos. Quanto mais rápido o diagnóstico, menor a chance da necessidade de internação. Já nos casos em que o paciente é identificado com diverticulite leve é indicado um regime oral de líquidos/solução de eletrólitos (bebidas usadas por atletas para reidratação) e também medicamentos antibióticos. O consumo de alimentação sólida deve ficar suspenso durante o tratamento.

Após fazer a reavaliação do paciente, havendo uma melhora significativa do seu quadro, a dieta pode ser aos poucos modificada e a medicação suspensa.

Se os sintomas piorarem, ou não apresentarem uma evolução mais favorável, o paciente tem que ser internado para acompanhamento. No caso de o médico ter alguma dúvida sobre o diagnóstico, ele pode solicitar mais exames complementares.

Entre os exames possíveis podemos citar a colonoscopia eletiva ou sigmoidoscopia, enema baritado ou até mesmo uma nova tomografia computadorizada.