Dr. Fabrício Matos, Coloproctologista em Itabuna-BA


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Incontinência fecal

Incontinência fecal é a falta de capacidade do corpo em controlar a evacuação das fezes.

Essa condição acaba por degenerar a qualidade de vida do paciente, prejudicando o convívio social.

 

Quais as causas?

A causa dessa condição pode ter origem congênita ou adquirida. Nos casos em que é adquirida, se trata de efeito causado por doenças na região do anus, lesões por acidentes, cirurgias na área do períneo ou de tratamento de câncer.

Outras doenças como derrame cerebral (AVC), esclerose múltipla e diabetes também são causas conhecidas. O processo natural de envelhecimento é outro fator que pode gerar a incontinência fecal.

 

Por que as mulheres são mais afetadas?

A incontinência fecal é uma condição muito mais comum na população feminina. Isso acontece muito devido ao esforço no trabalho de parto, que acaba provocando o estiramento e a deterioração parcial do nervo pudendo, que tem função motora e controla os músculos do esfíncter externo do ânus. A prisão de ventre, que é bem mais comum de ocorrer em pacientes do sexo feminino, também é um dos fatores que podem influir para o desenvolvimento da doença.

Quando o paciente está na faixa acima dos 70 anos, a enfermidade manifesta-se de forma igual em ambos os sexos.

 

Diagnóstico

Para que o diagnóstico seja feito, o médico solicita a execução de exame proctológico. Neste exame será avaliado o nível de flacidez do ânus. Também pode ser feito uma retossigmoidoscopia que é um exame utilizado para ver mudanças ou doenças que atingem a área final do intestino grosso.

Para os casos de incontinência fecal mais grave é preciso que sejam feitos outros exames como a miografia (Medida do Tempo de Latência do Nervo Pudendo) e a eletromanometria.

 

Como é feito o tratamento?

O médico pode tratar esse tipo de condição de forma clínica ou cirúrgica. No caso da escolha do tratamento clínico o foco é a correção da evacuação, o que pode ser alcançado através de dieta e remédios próprios para diarreia, por exemplo.

O caminho do procedimento cirúrgico é recomendado quando a situação exigir o deslocamento dos músculos ou para a implantação de um esfíncter artificial.

Para mais informações consulte um médico especialista.