Dr. Fabrício Matos, Coloproctologista em Itabuna-BA


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Pólipos Intestinais

Pólipos Intestinais são caracterizados pelo crescimento anômalo do tecido da mucosa do cólon e reto (intestino grosso). Em se tratando de doenças que atingem o intestino, essa é uma das mais comuns, sendo diagnosticada em 15 a 20% da população.

Quanto à aparência, podem ter formatos diversos. Alguns são altos, outros baixos e até podem parecer com um cogumelo. Podem surgir em toda extensão do intestino grosso.

Logo que aparecem, são pequenos e benignos, sendo identificados como adenomas. Se crescem, eles se transformam em adenocarcinoma (maligno). É justamente por isso que a retirada dos pólipos intestinais é necessária, pois ajuda a evitar que o paciente chegue a desenvolver um câncer.

 

Qual a origem dos pólipos intestinais?

Os pólipos intestinais desenvolvem-se devido ao surgimento de mutações cromossômicas em algumas das células da mucosa. Essas mutações podem aparecer a qualquer momento da vida do paciente e mudam o comportamento natural da célula. Algumas pesquisas realizadas sobre o tema indicaram que a faixa etária de maior incidência dessa condição é a partir dos 50 anos. O histórico familiar também deve ser avaliado pelo médico, pois essa doença possui características de transmissão hereditária (dentro da mesma família).

 

Que sintomas essa enfermidade apresenta?

Nos pacientes que têm um quadro sintomático, podem ter sangramento, as fezes podem ter a presença de muco, o intestino pode ter mudanças no seu funcionamento regular e, em algumas situações, sentir dores na região abdominal.

Entretanto, na grande parte dos casos, não há a presença de sintomas, sendo que a constatação da existência da doença só acontece quando o paciente realiza exames como raios-X contrastados ou a colonoscopia.

 

Como é realizado o diagnóstico dos pólipos?

Os médicos podem identificar os pólipos analisando exames radiológicos ou endoscópicos. Existem três tipos de exames endoscópicos que são usados com este objetivo:

  • a retossigmoidoscopia rígida;
  • a retossigmoidoscopia flexível;
  • a colonoscopia.

Alguns exames mais simples podem também ser usados para auxiliar na identificação da doença. A análise feita no sangue encontrado nas fezes do paciente, por exemplo, pode ajudar a filtrar os pacientes que devem efetivamente fazer exames mais completos como o da colonoscopia.